Fundação para Alternativas P2P

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Missão e Objetivos

A Fundação para Alternativas P2P propõe ser um lugar de encontro para aqueles que podem concordar brandamente com as seguintes idéias guias, princípios e proposições, que são também discutidas no ensaio ou livro em progresso, P2P e Evolução Humana:

  • Que tecnologia baseada em pares (peer-to-peer) reflete e guarda os potenciais para uma mudança de consciência em direção à participação individual e em rede, e por sua vez reforça isto.
  • Que o formato de "rede distribuída", expressada na maneira específica de relações em pares (peer to peer), é uma nova forma de organização e subjetividade, e uma alternativa para muitos sistemas dentro da ordem socio-econômcia e político-cultura atual, que embora não ofereça soluções propriamente ditas, aponta a direção para uma variedade de formatos dialógicos e auto-organizáveis, i.e. isto representa processos diferentes para chegar em tais soluções; isto mostra em uma era de 'democracia não-representacional', onde um número crescente de pessoas estão hábeis à administrar suas vida social e produtiva através do uso de uma variedade de redes e círculos de pares autônomos e interdependentes;
  • Que governança global, e o mercado global vão ser, e terão de ser, mais influenciados por modos de governança envolvendo multistakeholdership.
  • Que isto cria um novo domínio público, um commons de informação, que precisaria ser protegido e extendido, especialmente no domínio de criação de commons de conhecimento; e que este domínio, onde o custo para reproduzir conhecimento é quase zero, requer mudanças fundamentais no regime de propriedade intelectual, assim como é refletido pelas novas formas como o moviment de software livre; que os regimes de propriedades universais de commons, i.e. modos de propriedade em pares, como a Licensa Pública Geral (General Public License) e as licensas Creative Commons devem ser promovidas e extendidas.
  • Que os princípios desenvolvidos pelo movimento de software livre, em particular a Licensa Pública Geral, e os princípios gerais por trás dos movimentos de open source e acesso livre (open access), providem para os modelos que poderiam ser usados em outras áreas da vida social e produtiva.
  • Que isto reconecta com as tradições mais antigas e tenta uma ordem social mais cooperativa, mas este tempo previne a necessidade de autoritarismo e centralização; isto tem o potencial de mostrar que a nova cultural digital mais egalitária, é conectada com as tradições mais antigas de cooperação dos trabalhadores e peões, e com a procura por uma vida engajada e significativa como expressada no trabalho de um, que se torna uma expressão da criatividade individual e coletiva, ao invés de como meios de sobrevivência assalariados
  • Que isto ofereçe uma visão à juventude de renovação e esperança, para criar um mundo que é mais em conexão com seus valores, que isto cria uma nova linguagem e discurso em conexão com a nova fase histórica de ‘capitalismo cognitivo’; P2P é uma linguagem que todo ‘jovem digital’ pode entender. Entretanto, ‘teoria par-a-par’ se direciona não apenas para os trabalhadores do conhecimento ou possibilitados pela rede, mas para toda a sociedade civíl (as ‘multitudes’) e para quem quer que concorde que a base de tomada de decisão deveria ser localizada na sociedade civíl, e não no mercado ou no estado, e que os últimos deveriam ser serventes da sociedade civíl.
  • Isto combina subjetividade (novos valores), intersubjetividade (novas relações), objetividade (uma tecnologia possibilitadora) e interobjetividade (novas formas de organização) que mutualmente fortalecem um ao outro em um loop de feedback positivo, e isto está claramente na ofensiva e em crescimento, mas faltando ‘auto-consciência política’. É esta forma de consciência que a Fundação P2P quer promover.

EM CONSTRUÇÃO / TRADUÇÃO